Acompanhem alguns momentos:
A gauchada vai se aprochegando...
No monumento das Trincheiras os pavilhões guarnecidos pelo tradicional fogo de chão aguardam a largada...
Todos apostos aguardando o momento de partida...
Pronunciamento do Sr. Wernek, comandante da cavalgada.
é momento de oração...
Distribuídos os pavilhões é iniciada a cavalgada rumo ao Passo do Morrinho...
click no álbum abaixo e acompanhem esta linda cavalgada nos pagos de Viamão em plena noite de lua cheia.
I CAVALGADA LENDÁRIA - ORCAV BR - A LENDA DO BOITATÁ |
Agradecemos ao Sr. Olegário por nos ter aberto as porteiras de sua bela propriedade, onde passamos momentos muito agradáveis de confraternização e integração.
Agradecemmos também aos amigos associados da ORCAV/BR, Sr. Edemar e Sr. Celso Broda, que aguardaram a chegada dos cavaleiros com um churrasco "loco de especial".
Obrigado mulheres guerreiras pela força que deram nas lides da cozinha. Valeu mesmo!!!
CLARISSE - Cavaleira de 3º Grau da ORCAV/BR(E) e amiga LAIR (D)
Buenas companheiros, para finalizar este grande sucesso vocês não podem deixar de conhecer ou relembrar a lenda tema desta primeira cavalgada.
Um forte abraço a todos e até a próxima.
Márcia Rodrigues
Secretária
A LENDA DO BOITATÁ: Resumo
Em tempos mui antigos, que as gentes mal se lembram, houve um grande dilúvio, que afogou até os cerros mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam - quase tudo morreu. Mas a cobra-grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até que a enchente deu de si as águas começaram a baixar e tudo foi serenando, serenando... Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas - coisa estranha! - só comia os olhos dos mortos. Diz que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam os olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo... E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, quente e sim de uma luz fria, meio azulada. E tantos olhos comeu e tanta luz guardou, que um dia a Guaçu-boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões. Os índios, quando viam aquilo, assustavam-se, não mais reconhecendo a Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: "Mboi-tatá! Mboi-tatá!", que lá na língua deles quer dizer: Cobra de fogo! Cobra de fogo! E até hoje o Boitatá anda errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda os cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta despresilhar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo, se quebra e se some.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, que vistos de longe parecem grandes tochas em movimento.
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