quarta-feira, 10 de março de 2010

Novamente SUCESSO - II Cavalgada Lendária da ORCAV/BR.


II Cavalgada Lendária, realizada em no dia 27 de Fevereiro, foi novamente um grande sucesso. A noite estava linda, a lua iluminando os caminhos por onde os cavalarianos passavam e deixaram escrito nas estrela mais este lindo passeio.


O local lindíssimo, TRILHA NATIVA - localizada na Estância Grande - Viamão, traz a marca de seu proprietário, Sr. Zilmar, que nos recepcionou juntamente com sua família com muito prazer. Aproveitamos para agradecê-los pela calorosa acolhida.

A lenda desta edição foi o lobisomem, e este participou da cavalgada "pessoalmente"...

Sr. Edmar Avelar Duarte, também conhecido como "LOBISOMEM" , nos presenteou com sua participação, à cavalo, da II Cavalgada lendária, também agradecemos a ilustre presença.

Concentram-se todos os cavaleiros junto ao monumento das Trincheiras Tarumã, Viamão. Entre prosas e chimarrão o pessoal vai se ajutando aguardando a hora da largada...






Pouco antes da largada é distribuído o regulamento/programação para todos os participantes...




clic na foto abaixo e visualize as imagens desta cavalgada.
II CAVALGADA LENDÁRIA - ORCAV BR - LOBISOMEM




LOBISOMEM – O MITO

Origem
A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e lobo.De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
O mito no Brasil
No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. A mais conhecida diz que o sétimo filho homem de uma família será fatalmente o Lobisomem - a menos que seja batizado pelo irmão mais velho. Há, também, forma folclórica de se transmitir o fado: quando um velho Lobisomem sente que vai morrer, ele fica sofrendo muito até passar o encargo a alguém mais moço. E não consegue morrer antes disso. Se tem algum guri ou moço por perto, ele pergunta, simplesmente: "Tu queres?". O ingênuo normalmente acredita que se trata de algum presente, ou mesmo de herança e então responde: "Sim". Aí, o velho morre feliz, porque transmitiu o fado, conforme se expressa a linguagem popular.

O mito no Rio Grande do Sul
O homem que tem o fado do Lobisomem é sempre de raça branca, pelo-duro (ou seja, não há Lobisomem negro, alemão ou gringo), magro, de olhos no fundo, dentes salientes e cara de cor amarelada, muito pálido. Quase sempre mora sozinho. Mais raramente, vive com a mãe, uma velha muito estranha. Mais raramente ainda é casado e a mulher ignora o fato. Mora sempre em um rancho o mais isolado possível, obrigatoriamente com um galinheiro no fundos. Se o próprio rancho não tem galinheiro, tem que haver um, por perto. O fado do Lobisomem é uma cruz que ele carrega. Não fazendo mal a ninguém, ele é mais uma vítima do que um carrasco. Se é atacado, reage. E morde cachorros e até pessoas. Mas, se puder evitar isso, ele evita. Simplesmente o Lobisomem tem que cumprir o seu fado, que é comer nas sextas-feiras de lua cheia, da meia-noite até o clarear do dia, descrevendo um grande rodeio. À meia-noite ele se rebolca nos sujos das galinhas, rolando no chão e se transforma. Aí, corre a noite inteira, fazendo uma grande volta. Quando o sol vai nascer, ele já está de regresso ao ponto de partida. Rebolca-se de novo no galinheiro e aí vira gente, outra vez.


Até a próxima cavalgada lendária!


Márcia Rodrigues
Secretária

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